21 setembro, 2012

NOSSOS FILHOS

Como podemos saber se somos bons filhos? Como podemos saber se seremos bons pais? A relação materna-paterna é algo que ultrapassa qualquer sentimento. É algo que traz na maioria das vezes uma forte carga de emoções. Colocar um ser no mundo é mais do que vê-lo nascer. É, muitas vezes, saber abdicar de coisas consideradas por nós, pais, importante para nossa vida pessoal e profissional. Enquanto trabalhamos, viajamos, vivemos nossa vida. Nossos filhos crescem olham em volta e na maioria das vezes não nos encontram. Estamos trabalhando para dar a eles coisas que não tivemos. Coisas, bens materiais. Mas, será que as coisas que tivemos estamos dando a eles? O amor que recebemos de nossos pais. Seu tempo dedicado à nossa companhia. Eles, nossos pais, nos deram tudo que precisavam para crescermos pessoas. Deixaram as coisas materiais para que nos as conquistássemos, pois eles estavam preocupados em nos dar aquilo de mais precioso que tinham: O TEMPO!!!!!


Maria de Fatima Avila
Psicóloga - Gestalt Terapeuta
 CRP - 05/30.415

01 julho, 2012

AMIZADE

A criança inicia sua vida social com a família. A partir daí, sai e na escola acontece sua identificação com aqueles que não lhe são apresentados pelo meio familiar. Colegas se transformam em amigos e se constituem a base e exemplo de como se desenvolverão.
Assim, formam seu primeiro ciclo de amizade constituído de maneira simples e direta. Nos anos que compõe sua formação: infância, adolescência e jovem adulto fortalecem os laços de amizade que irão conduzir a maneira de se relacionar.
Portanto, a amizade é construída dentro do humano e expressada em sua vida através de suas escolhas de vida.

Publicado por: Maria de Fatima Avila (Psicóloga)

13 junho, 2012

Ser

Convite a reflexão:

Somos na contemporaneidade o resultado de nossas escolhas. Precisamos ter para poder ser. Nos angustiamos no sentido de nossa caminhada em busca de ter.

Postado por: Maria de Fatima Avila (Psicóloga)

11 junho, 2012

GESTALT-TERAPIA



A figura acima nos da a dimensão do que podemos considerar em nosso cotidiano. Podemos ter a mesmo situação que poderá ser vista por diversas formas.
Assim, quando vivenciamos algo precisamos verificar se a nossa forma de ver e viver a situação nos levará a perceber o que realmente está acontecendo.

Postado por: Maria de Fatima Avila (Psicóloga)


CUIDAR

O cuidado somente surge quando a existência de alguém tem importância para mim. Passo então a dedicar-me a ele.
Disponho-me a participar de seu destino, de suas buscas, de seus sofrimentos e de seus sucesso, enfim, de sua vida.

Leonardo Boff

Postado por: Maria de Fatima Avila (Psicóloga)

23 maio, 2012

A ANGÚSTIA

A angústia abre-nos para o futuro e para a indistinta possibilidade de tudo. Essa abertura para uma existência mais singular que a angústia desvela tende a se restringir, de início e na maior parte das vezes, sob a fachada lisa e fria da impersonalidade. Tal fachada corrobora aquilo que consideramos ser uma marca do contemporâneo: o encobrimento da angústia.

"Angústia e Existência na Contemporaneidade" - Jurema Barros Dantas

Postado por: Maria de Fatima Avila (Psicóloga)

06 maio, 2012

Trazendo os pais pelas mãos: em busca de um sentido para a terapia de crianças



Trabalho apresentado na I Jornada Paulista de Atendimento de Crianças em
Gestal Terapia no Instituto Sedes Sapientae

Ao longo de dezesseis anos venho recebendo crianças em meu consultório e venho
pensando sobre este aspecto do trabalho clínico. As dúvidas e questões sempre estiveram
presentes, mas com o passar do tempo foram mudando de cara, tornando-se mais austeras e
dirigindo-se à fundamentação do próprio atendimento infantil sob o ponto de vista da
psicoterapia. 
De um tempo pra cá, o que tenho mais insistentemente me perguntado é: “o que
quer uma criança quando me aparece no consultório?” ou “o que querem seus pais?” (
parece mais razoável?) ou ainda “do que precisam estas pessoas, umas maiores e outras
menores, quando juntas vêm procurar auxílio?”
Vêm em nome da menor, mas às vezes é só uma questão de tamanho, porque o
desamparo é o mesmo.. “crianças” grandes cuidando de crianças pequenas, num mundo de
adultos sérios e ocupados. Adultos formados a partir do abandono de suas crianças internas
que agora se vêem responsáveis por criar seus filhos: novas crianças, exigentes em sua
vitalidade e necessidade de serem educadas para poderem crescer e se desenvolver. (... são
crianças como você; o que você vai ser quando você crescer? Renato Russo)
Sabem de sua tarefa, mas não se sentem instrumentalizados e, sem instrumentos
adequados, pensam-se incapazes de realizá-la com sucesso. Tudo se complica quando um
pequeno começa a reclamar, gritar, espernear, não corresponder, não render, não se
adequar, sofrer.