Seu filho não vai bem na escola? Tem dificuldades em
aprender? Problemas escolares? É inquieto? Desobediente? Desinteressado?
Desatento? Agressivo? A Orientadora solicita sua presença constantemente na
escola? A professora pede ajuda?
Quando esse pedido de ajuda está ligado a aprendizagem,
procure uma PsicopedagogA!
O QUE É PSICOPEDAGOGIA?
É a área do conhecimento que estuda a aprendizagem humana,
objetivando facilitar o processo de aprendizagem não apenas no ambiente
escolar, mas em todos os âmbitos: cognitivo, afetivo, social e durante toda
vida.
A Psicopedagogia cuida do ser que aprende, pois deve evitar
o fracasso e facilitar os processos de aprendizagem.
A Psicopedagogia não é a associação da Psicologia com a
Pedagogia, pois ela se propõe a pesquisar e resolver os problemas de
aprendizagem através de um intercâmbio dos conhecimentos de outras áreas.
Apenas uma área de conhecimento não seria capaz de abarcar
a complexidade de um processo de aprendizagem, pois cada indivíduo possui uma
modalidade de aprendizagem, um jeito particular de aprender, a Psicopedagogia
aliada a outras áreas de conhecimento, está comprometida em resolver os
problemas e melhorar as condições de aprendizagem.
Quem é a Psicopedagoga?
A Psicopedagoga é a profissional que auxilia na identificação e resolução dos problemas no processo de aprender. Está capacitada a lidar com as dificuldades de aprendizagem, ou seja, detém um corpo de conhecimentos científicos oriundos da articulação de várias áreas aliadas a uma prática clínica e/ou institucional que considera a multiplicidade de fatores que interferem na aprendizagem.
O QUE FAZ UMA PSICOPEDAGOGA?
O trabalho da psicopedagoga se dá numa situação de relação entre pessoas. Não é uma relação qualquer, mas um encontro entre educador e educando, em que a psicopedagoga precisa assumir sua função de educadora, numa postura que se traduz em interesse pessoal e humano, que permite o desabrochar das energias criadoras, trazendo de dentro do educando capacidades e possibilidades muitas vezes desconhecidas dele mesmo e incentivando-o a procurar seu próprio caminho e a caminhar com seus próprios pés.
Cabe a Psicopedagoga em primeiro lugar, estabelecer um vínculo positivo com o aprendiz, a fim de proporcionar o resgate do prazer de aprender.
É um trabalho terapêutico centrado na aprendizagem, mas levando-se em consideração o aprendente como um todo, seu meio e suas relações.
A Psicopedagoga elabora diagnósticos e realiza intervenções durante o trabalho com foco na aprendizagem, porém sem perder de vista o ser humano com sua individualidade, capacidade e ambiente no qual está inserido, ou seja, um olhar amplo, imparcial e sem preconceito, uma escuta atenta que vai além das evidências, geralmente já observadas pela família e pela escola.
“A tarefa da Psicopedagoga é levar a criança a reintegrar-se à vida escolar normal, segundo suas potencialidades e interesses”. (Barone, 1990)
A Psicopedagoga não trabalha sozinha, atua em parceria com outros profissionais como: Neurologista, Psiquiatras, Fonoaudiólogos, Psicólogos e outros.
O
que A PsicopedagogA observa no indivíduo?
- Coordenação motora ampla
- Aspecto sensório motor
- Dominância lateral
- Desenvolvimento rítmico
- Desenvolvimento motor fino
- Criatividade
- Evolução do traçado e do desenho
- Percepção e discriminação visual e auditiva
- Percepção espacial
- Percepção Viso-motora
- Orientação e relação espaço-temporal
- Aquisição e articulação de sons
- Aquisição de palavras novas
- Elaboração e organização mental
- Atenção e concentração
- Expressão plástica
- Aquisição de conceitos
- Discriminação e correspondência de símbolos
- Raciocínio lógico matemático
OS RECURSOS UTILIZADOS PELA PSICOPEDAGOGA
Não existem recursos específicos e limitados, mas são
geralmente jogos, atividades de expressão artística, linguagem oral e escrita,
dramatização e todo tipo de recursos que facilitem o desenvolvimento da
capacidade de aprender com autonomia e prazer.
“Devemos proporcionar
um espaço de confiança, criatividade onde possamos dar um sentido criativo e
lúdico ao nosso trabalho”. (Fernández, 2001)
Postado por Leila Scoralick - Pedagoga e Psicopedagoga do CEAMI
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